Para celebrar o mês dos Namorados, conheça os benefícios da paixão
no controle do estresse e no aumento da qualidade de vida
Vontade de ficar junto do outro o tempo todo
e coração acelerado, são alguns dos sintomas das pessoas apaixonadas.
Entretanto, o que realmente acontece com o nosso corpo quando nos apaixonamos?
Pesquisas vêm tentando desvendar as alterações que ocorrem, e ao contrário do
que muitos pensam, não é o coração o principal órgão deste processo, e sim o cérebro
é que está no centro de tudo, produzindo um turbilhão de substâncias, como
hormônios e neurotransmissores, responsáveis pelas sensações que o “estar
apaixonado” proporcionam.
Benefícios à saúde
Estudos mostram que estar apaixonado faz com
que liberemos endorfinas, substâncias produzidas pelo cérebro que acionam e
estimulam o circuito neuronal do prazer, que estimulam o corpo como um todo.
Com isso, especialistas afirmam que a paixão traz consigo a calma, a
tranquilidade, a energia, a motivação e a sensação de otimismo. Pois as áreas
cerebrais que recebem e processam estas informações captadas pelos órgãos
sensoriais ganham em qualidade funcional, permitindo aos apaixonados
experiências mais intensas. Além do bem-estar e do bom humor, a paixão causa a
diminuição dos efeitos do estresse ambiental e melhora o sistema imunológico, o
que aumenta a qualidade de vida e a forma de encarar os problemas.
Meu amor melhorou
Com o decorrer do envolvimento amoroso, a
pessoa também procura cuidar mais de si, desde dedicar-se a fazer exercícios
físicos, passando por visitas mais frequentes ao médico, e até mudando o
visual. Outra teoria levantada em muitos estudos, é de que pessoas que vivem
bons relacionamentos cuidam melhor de si mesmas e também das outras. A esposa
pode incentivar seu marido a consumir mais grãos, a manter uma boa higiene
bucal, por exemplo. Com o tempo, os simples e bons hábitos significam menos
doenças e mais sintonia entre os dois.
Foto: Arquivo pessoal
O casal Paulo Vitor Mota,
25, e Ana Paula Afonso, 27, juntos há 4 anos e 6 meses, se conheceram através
de amigos em comum e perceberam logo que estavam apaixonados, o primeiro sinal
foi o pensamento sempre um no outro, “Foi amor a primeira vista”, diz Ana
Paula. Enquanto ele declara, que o amor lhe fez uma pessoa melhor, além disso,
“existe um interesse de melhorar sempre para agradar o outro, e mesmo que seja
difícil, quando se ama, a felicidade da pessoa amada já te faz feliz.”, reforça
Paulo. Com o passar do tempo às coisas mudam: “Hoje temos mais sintonia um com o
outro, nos conhecemos mais, sabemos o que o outro gosta e o amor aumenta a cada
dia. Com ele, tudo fica bem, me sinto feliz e com a autoestima lá no auto, é só
alegria”, finaliza Ana Paula.
Foto: Arquivo pessoal
Para a Liliane
Figueiredo, 30, e Clayton Kirchleitner, 29, o amor nasceu com a convivência,
“São 7 anos juntos e hoje nos conhecemos mais, temos uma cumplicidade que
envolve parceria, cuidado e confiança”, fala o casal. Eles se conheceram
fazendo trabalho social, de lá para cá, o amor dos dois fez mudar até os hábitos
alimentares, “Aprendi a incluir nas minhas refeições alimentos mais saudáveis”,
diz Liliane. “Me fez amadurecer e também planejar o futuro” completa Clayton.
Todos querem amar e serem
amados, ainda mais com tantas pesquisas e situações que mostram o resultado do
bem que faz estar apaixonado. Entretanto, quando não existe amor próprio, é
praticamente impossível manter uma relação, pois é preciso se amar para doar-se
ao outro.
Depender de alguém para
ser feliz, também não é o caminho, então ao invés de exigir que o outro te
complete, você é quem deve se preencher para, posteriormente, satisfazer seu
companheiro(a). A dica é: se cuide, se ame incondicionalmente, isso lhe fará
ser amado exatamente na medida em que deseja e precisa.
Vale lembrar que esse
amor não é o egóico, quando se auto cultua o corpo, a capacidade e talentos.
Mas é o amor que aceita e respeita o outro. Com isso, você estará pronto para
ser amado e desfrutar dos benefícios de estar apaixonado.
Escrito para Revista Bem+ Osasco