21/11/2013

Velho amigo

Como cuidar e detectar problemas de saúde em cães idosos


Foto: Divulgação


 Os anos passam muito rápido para os cães, por isso é importante entender suas necessidades especiais para que permaneçam saudáveis na velhice. Segundo especialista, a vida média destes animais é de 12 a 15 anos, podendo dizer que entre os 7 ou 8 anos, eles começam a envelhecer.
Existem animais que podem viver muito mais do que a média. Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nestes casos, existem dois fatores que justificam tal longevidade: a predisposição do organismo e os cuidados que ele recebe ao envelhecer. 
Seus corpos começam a ficar mais lentos e o desgaste da vida começa a aparecer, por isso, os donos devem ficar atentos e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir dos 7 ou 8 anos de idade, para preveni-las ou diagnosticá-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Estes cuidados podem prolongar a vida do seu velho amigo.
Bico de papagaio, hérnia de disco e artrose: comum entre cães idosos e obesos, causa dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como o sofá. O quadro pode se agravar até não conseguirem mais se levantar, ou urinarem e defecarem em qualquer lugar.
Doenças do coração: muitos dos cães idosos têm alterações cardíacas, principalmente nas válvulas. Cansaço além do normal durante os passeios, tosse que pode ser confundida com um engasgo após exercícios, ofegam e a língua fica arroxeada após uma situação de excitação, estes são sinais de um cão cardiopata.
Tumores: nas cadelas, o tumor mais comum ocorre nas mamas. Estes tumores são frequentes e podem ser percebidos facilmente pelos donos como um ou vários nódulos nas glândulas mamárias. A maioria dos tumores são benignos mas o veterinário deve acompanhar a evolução e indicar a remoção. Nem todo tumor é câncer e o diagnóstico precoce pode salvar ou prolongar a vida. 
Evite que seu cão passe muito tempo deitado em local úmido e frio ou ao sol por muito tempo. Mantenha a cama em local quente, livre da ventania e garanta que esteja bem acolchoada. Pois nessa fase eles costumam ficar deitados por muito tempo e se estiverem numa superfície dura ou áspera, especialmente no caso de cães de raças mais pesadas, podem desenvolver calos na pele e estes  podem ulcerar  e infeccionar.
Entretanto, é importante saber que existem sintomas e doenças que muitas vezes não conseguimos reconhecer, sendo o mais indicado realizar visitas regulares ao veterinário para que o seu amigão receba os cuidados necessários para que viva saudável até o fim, o que é inevitável. 
Tenha paciência para lidar com seu cão idoso, já que ele ficará mais lento, e ainda pode não ver ou ouvir bem, ou seja, quando não responder ao seu chamado, não quer dizer que o está ignorando. Ele precisará de mais ajuda e companhia agora. Seja paciente, seu amigo e companheiro merece! Veja também no www.revistabemmais.com.br.

15/11/2013

Remédio musical


Conheça uma das maiores aplicações de sucesso no tratamento da dor crônica e stress pós-traumático

Foto: Divulgação


A harmonia da vida se mantém ao som da música, do barulho da chuva na hora de dormir, dos pássaros cantando numa bela manhã, ou até mesmo das buzinas que tornam o trânsito caótico nas grandes cidades. Então, de fato, vivemos cercados de partituras que podem influenciar  positivamente ou negativamente em nossa vida. Para os ritmos externos que desarmonizam e aos quais não controlamos, existem terapias que tiram partido de acordes agradáveis e nos proporcionam bem-estar através do tratamento das dores, no alívio do estresse e da ansiedade, além de reestabelecer o equilíbrio do sistema endócrino.
A terapia conhecida como musicoterapia é baseada na utilização da música ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, aplicada por musicoterapeuta qualificado, a um paciente ou grupo, em processo destinado a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento o aprendizado, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.
É sabido que melodias agradáveis induzem a liberação de substâncias corporais que causam sensações de prazer e bem-estar. Recentemente foi descoberto por um grupo de neurocientistas da Universidade de Helsinki na Finlândia, que até mesmo vítimas de derrames cerebrais podem ser beneficiadas com o uso de melodias. Constataram que o tratamento ativava várias áreas do cérebro simultaneamente, até mesmo aquelas danificadas pelo derrame, acelerando o processo de recuperação.
A descoberta aconteceu através de um experimento relativamente simples. Cerca de 60 pacientes que haviam tido derrame foram separados em três grupos. O primeiro foi orientado a escutar música, o segundo a escutar livros gravados em fitas e o terceiro recebeu apenas o tratamento comum. Depois de três meses de avaliação os especialistas perceberam que a memória verbal do grupo que escutou música melhorou em até 60%. Já os que escutaram livros melhoraram entre 18% e 29% em relação aos que faziam o tratamento tradicional. Com estes resultados comprovou-se que o uso da música no tratamento das sequelas do derrame pode ajudar na recuperação do paciente, inclusive prevenindo a depressão.
Pesquisas também revelam que pacientes com dores crônicas tratados com melodias tiveram redução de 21% nas suas dores se comparados aos pacientes que não ouviam música, pois ela atua como analgésico na recuperação pós-cirúrgica. Sendo considerada como uma das maiores aplicações de sucesso reconhecidas no tratamento da dor crônica e do stress pós-traumático. Enfim, a música pode afetar diretamente as emoções e o comportamento, como: melhora do humor e do sono, ajuda a motivação e a autoconfiança; diminui a ansiedade; combate a tensão, a fadiga e estresse.

Desde os tempos antigos...
Na história, é possível ver a música como uma ferramenta para promover saúde e bem-estar. Nas culturas antigas a flauta era usada para atenuar a dor ciática e a gota. Na Bíblia, o Velho Testamento revela que quando Davi tocava sua harpa, a depressão/perturbação do rei Saul desaparecia. Além dos exemplos históricos, estudos dão sustância à ideia de que o som pode ser um poderoso aliado. O físico alemão Ernst Chladni, provou em 1789, que submetidos às ondas acústicas de um arco de violino, grãos de areia formavam imagens harmônicas ou caóticas, dependendo da altura da nota a que eram submetidos. Já o médico, físico e músico alemão Hans Jenny, fez uma experiência parecida em 1960. Ele fotografou tipos de pó, semissólidos (como mercúrio) e líquidos sob a influência de sons distintos. As mesmas imagens – geométricas e cheias de beleza ou feias e assimétricas – apareceram, dependendo, entre outros fatores, da frequência do som emitido.
Também há registros da utilização da música para fins medicinais em várias épocas da História por diversos povos. Na Segunda Guerra Mundial atuou como forma de promoção de saúde, quando médicos e enfermeiros observaram a eficácia terapêutica da música na recuperação dos soldados.
As experiências práticas se desenvolveram em fundamentações científicas e com o passar dos anos o conhecimento foi se especializando no mundo todo. No Brasil, os estudos acadêmicos em musicoterapia começaram em 1971 e evoluíram junto à prática clínica nas últimas décadas. Veja também no www.revistabemmais.com.br.




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