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A
maior investigação sobre corrupção, conhecida como a Operação Lava Jato,
conduzida até hoje no Brasil, começou investigando uma rede de doleiros que
atuavam em vários Estados e descobriu a existência de um grande esquema de
corrupção na Petrobras.
O caso
tem o envolvimento de políticos de vários partidos e grandes empreiteiras do
país. Atualmente as investigações terão uma reconfiguração após a demissão de
ministros do governo Dilma Rousseff e a cassação do mandato do senador Delcídio
Amaral (sem partido-MS).
Com
as demissões, a expectativa do juiz federal Sérgio Moro de terminar até
dezembro os processos na 1ª instância, segundo informações, dita por ele a
interlocutores, não deve se concretizar. E isso, porque sem foro privilegiado,
membros do primeiro escalão do governo da petista investigados por envolvimento
no esquema de corrupção na Petrobras começam a ter seus inquéritos e ações
penais redistribuídos para varas estaduais.
Com
um maior volume de casos que deve chegar a Curitiba, haverá uma distribuição
das apurações da Lava Jato para outros Estados. Além de Curitiba e Brasília,
haverá apurações em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Agora
os casos que envolvem peemedebistas abrigados no governo Michel Temer devem se
concentrar em Brasília, na Procuradoria-Geral da República, que tem competência
para processar pessoas com foro especial.