Com seus aplicativos, ele já é considerado por muitos como uma extensão do corpo humano
Fotos:Divulgação |
Atualmente o celular deixou de ser um simples aparelho que faz e recebe ligações. Com suas funcionalidades e aplicativos, ele já é considerado por muitos como uma extensão do corpo humano, requisitado a qualquer momento.
Conectados, as crianças não interagem mais através brincadeiras ou mesmo jogos didáticos, que segundo especialistas ajudam no desenvolvimento das crianças. Os adultos, também não se conversam, pois a vida gira em torno do celular.
E geralmente os encontros são para ver algum vídeo; festas e shows para interagir na rede social; até na hora do almoço ou mesmo esperando o transporte público, estão conectados.
Entre as pessoas que consegue deixar o celular e, por alguns instantes, olha para o lado percebe que possivelmente todas as outras estão com o aparelho em mãos, talvez utilizando algum serviço, quem sabe jogando. Dentre os poucos que não utilizam, salvo aqueles que conseguem se controlar ou não gostam, há os que esqueceram o equipamento em casa.
Considerado como essencial a toda hora e lugar, os celulares estão se transformando em um dos principais obstáculos para a comunicação interpessoal. E isso porque os celulares podem nos aproximar dos que estão longe, mas como visto na imagem, cada vez mais nos afasta dos que estão perto. Tanto crianças quanto adultos não se separam dele, é como se não pudessem respirar sem o celular.
Inclusive essa necessidade constate do celular já é considerada por especialistas, como uma doença. É a nomofobia, chamada doença do mundo moderno. Ela é o desconforto de ficar sem um aparelho de comunicação móvel. Especialistas alertam que dentre os problemas causados pela doença, um deles é o isolamento e outro a dificuldade no relacionamento interpessoal.