Muitos de nossos males teriam sua origem na falta de espirito cívico e
de amor ao próximo?
Foto: Divulgação |
Nestes dias de delação premiada, lava jato, violência e
tantas outras no nosso país, há um ausente dentro de tudo isso, o povo. Claro,
pedimos tantas coisas, já saímos às ruas, pedindo intervenções públicas a
altura da violência que faz parte do nosso dia a dia ou mesmo a saída do
politico A ou B. Mas na verdade, em ambos os casos muitos ficam esperando um socorro
ou a salvação em casa. Aí alguns se perguntam o que fazer?
Pois é, porque não uma manifestação de massa,
silenciosa, sem palanques só para afirmar que, seja qual for à convicção política
individual de cada pessoa, as ruas da cidade são nossas, não da violência, não
do político. Precisamos parar de deixar a responsabilidade da educação das
crianças com o desconhecido, que recebe o salário. Assim é a nossa cidade, o
nosso país, temos que participar e parar de assistir de casa o que decidem por
nós.
Em tempos de copa do mundo, somos capazes de parar
tudo; bancos, repartições e comércios ou quando recebemos o chamado “Toque de
recolher”. Será que não conseguiríamos parar a cidade ou o país para proclamar
que ambos nos pertence?
No entanto, é preciso atenção quanto a buscar os
nossos direitos. E isso, porque muitos consideram o que o politico ou o bandido
do bairro fez, como imperdoável. Mas não deixa de cometer suas “pequenas
infrações”. Além daqueles que durante
uma manifestação ou mesmo para demonstrar sua insatisfação com a falta de ônibus
nas ruas, tentam queimar e impedir que os poucos existentes circulem, quer
dizer, pensa em si próprio porque não conseguiu chegar ao trabalho e não pensa
no outro que está no ônibus segundo para mais uma labuta.
Isso confirma que muitos não entendem que o público
é nosso, sim, as ambulâncias e os ônibus, por exemplo, são privados, mas seu
serviço é nosso e o mesmo vale para os bancos, as lojas. Agora falando da roubalheira
da política, eles pensam apenas no próprio umbigo e nem ao menos se lembram de
que estão tirando o alimento da boca de um inocente. Mas falar da política e da
violência é saber que os momentos de crise podem ser ocasiões de mudanças
decisivas. Muitas vezes não a que esperamos, mas, sobretudo de espirito e
muitos de nossos males tem sua origem na falta de espirito cívico, na falta de
amor ao próximo.
Como você acha que o crime organizado na cidade ou
na política se sentiria num lugar, onde milhões de pessoas saíssem às ruas
afirmando a vontade de viver sem medo, cobrando os direitos de ter uma vida de
qualidade. Sem o egoísmo de queimar o ônibus que o outro está utilizando porque
o seu não passou. Será que todos querem esse lugar? Então, é hora de mostrar
quem manda na casa.
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