Mesmo ainda em ritmo de ano novo, as expectativas
de vendas dos supermercados não são de esperanças positivas. No
Brasil, elas devem subir 2 por cento em 2015, no ritmo de crescimento mais tímido
desde 2006, divulgou a associação que representa o setor, Abras, no dia 27 de
janeiro.
As projeções da entidade era de 2,5 por
cento para as vendas do setor neste ano, mas admitiu em dezembro que a
estimativa provavelmente seria revista para baixo. Sendo assim, o resultado de
2015 deverá ficar abaixo da alta nas vendas reais de 2,24 por cento em 2014,
que, por sua vez, respondeu pela pior performance percentual do setor em oito
anos.
A Abrasce, que representa os shopping
centers no país também estimou que as vendas nos shoppings vão crescer menos em
2015 do que em 2014.
As avaliações levam em consideração
muitos itens, como as projeções mais modestas que são divulgadas na esteira do
anúncio de novos esforços fiscais do governo federal para elevar a arrecadação,
o que deverá contribuir para o aumento da inflação, que já vinha pressionado o
poder de compra dos consumidores.
Sobre o impacto do esperado reajuste
nas tarifas de energia para os supermercados, a entidade informou que o custo
da energia representa em torno de 1,5 por cento do faturamento dos
estabelecimentos, percentual que poderá subir para 1,7 por cento.
Foto: Divulgação.
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