Especialistas recomendam o trabalho voluntário
para evitar problemas de saúde
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Foto: Divulgação
Estender a mão, ajudar ao próximo e colaborar com
os necessitados sem querer nada em troca, são algumas das atitudes das
pessoas que praticam a solidariedade e que se preocupam com o próximo. Estas
ações são importantes para a sociedade, pois quando presentes em nossa vida,
é notável a melhoria em todos os aspectos e principalmente a forma como
passamos a enxergar a nossa própria vida.
Fazer “o bem pelo
bem”, sentir prazer em ver a alegria estampada no rosto do outro, além disso
faz bem ao coração, ao sistema nervoso, ao sistema imunológico, aumenta a
expectativa de vida e a vitalidade de um modo geral.
De acordo com
médicos especialistas, o trabalho voluntário para quem sofre de depressão e
para os idosos aposentados é um dos melhores caminhos para colocar fim à
tristeza e à melancolia que atinge muitas pessoas nesta situação. Porém os
médicos alertam que não deve ser uma atividade forçada, afinal o trabalho
voluntário tem que ser espontâneo.
Pesquisa
realizada pela Universidade de Michigan (EUA) revelou que o voluntariado
aumenta a expectativa de vida das pessoas que querem ajudar ao próximo, não
por razões pessoais, como simplesmente para melhorar o currículo. O estudo
realizado com 10 mil pessoas comprovou que voluntários vivem cerca de quatro
anos a mais, se comparados com outras pessoas. Segundo a pesquisa, ajudar ao
outro estimula a produção de hormônios que combatem o estresse e geram a
sensação de bem-estar que pode diminuir os efeitos da rotina.
Consequentemente evitando doenças graves como problemas cardiovasculares e
até o câncer.
Além dos resultados
positivos para a saúde, no voluntariado há a descoberta e o desenvolvimento
de potencialidades como a aprendizagem de superação, aumento da criatividade
e também o despertar da consciência social e pessoal.
A especialista em
atendimento, Jucielma Ribeiro, 27, sentiu a sua qualidade de vida e
autoestima melhorarem após tornar-se voluntária em uma igreja em Osasco. Ela
e mais 20 voluntárias realizam aulas bíblicas e trabalhos educativos para
crianças da comunidade, além de acompanhar pessoas que passam por problemas
com vícios e depressão. Jucielma, diz: “Desde 2010 faço esse tipo de
trabalho; me sinto muito bem em poder ajudar as pessoas, pois já passei por
situações difíceis e não tinha com quem contar. Uso a dificuldade que vivi
durante a minha infância e adolescência, com a ausência dos meus pais e
problemas com depressão decorrente da falta de atenção, como incentivo para
ajudar as pessoas”.
Já o técnico de
logística, Eugênio Teles, 30, realiza visitas em asilos, levando atenção para
os idosos que não recebem a visita de seus familiares, além de oferecer corte
de cabelo e o preparo de refeições e lanches especiais. Eugênio, esclarece:
“Comecei nesse trabalho há algum tempo, e posso dizer que me sinto realizado,
pois tenho aprendido bastante com tudo isso”.
Fazer o bem é uma
missão sublime aos homens, então nesse final de ano, saiba que você pode ser
um agente de transformação. Basta querer, está mais do que provado, ajudar
faz bem!
Onde Atuar?
Foto: Divulgação
Para quem se
interessa em ser voluntário, mas não sabe onde atuar ou por onde começar,
procure na web os centros de voluntários que ficam mais próximos à sua casa.
Há varias formas de atuação, para isso é importante que o interessado saiba o
que quer fazer. Além disso, avaliar quais as habilidades ou talentos que pode
compartilhar, seu tempo e disponibilidade, lembrando que é necessário
responsabilidade e comprometimento.
O voluntário pode optar por trabalhos
com ações individuais ou coletivas. Para conhecer as áreas de atuação, também
é possível acompanhar os trabalhos realizados em igrejas, bairros e
comunidades, grupos de auto-ajuda, programas promovidos por empresas,
hospitais, instituições e programas de melhoria da educação, instituições e
programas voltados para as pessoas portadoras de necessidade especiais,
instituições e trabalhos para a terceira idade, em grupos e organizações de
preservação do meio ambiente, em grupos e movimentos de luta contra a
violência, em clubes e associações esportivas, em movimentos de luta contra a
pobreza e em programas promovidos por órgãos não governamentais. Veja também no www.revistabemmais.com.br.
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