Além das novas contratações no esporte, este ano começa a valer algumas medidas
de combate aos recentes atos de violência nos estádios brasileiros
Foto: Divulgação - clubes negociam novas contratações
Com o
início do ano e a proximidade dos campeonatos estaduais, libertadores, outros,
só se fala na contratação de novos jogadores e técnicos, para assim conseguir uma boa pontuação e títulos.
No Corinthians, saiu o técnico Tite e pela segunda vez
Mano Menezes comandará a equipe. Tem o lateral esquerdo, Uendel, chegando da
Ponte Preta para reforçar o time e especulações sobre a negociação de saída do
atacante, Emerson Sheik, do volante, Maldonado e o atacante, Zizão.
Já o São
Paulo está negociando a vinda do atacante, Vargas, do Napoli – ITA e do volante,
Bruno Henrique, da Portuguesa. Com a saída do zagueiro, Lucio, que negocia ida
para o Palmeiras, também existe rumores da saída de Paulo Henrique Ganso
(meio-campo) para o Galatasaray – TUR.
No
Palmeiras tem a contratação do atacante, Rodolfo, vindo do Rio Claro e do volante,
França, chegando do Hannover – Ale. O clube negocia a saída de Valdívia, para o
Flamengo ou Rayo Vallecano – ESP. Ainda boatos na vinda do meio-campo do
Atlético – MG, Ronaldinho Gaúcho, do meio campo do Grêmio, Elano e também o
atacante, Hulk, do Zenit – RUS.
Entretanto,
em meio às especulações de quem vai e quem fica é importante lembrar a
necessidade de que acontecimentos como a briga generalizada na Arena Joinville
(SC) no ano passado entre as torcidas do Atlético – PR e do Vasco, não voltem
acontecer. Para isso, algumas medidas foram anunciadas em reunião entre o
Ministério do Esporte e diversos órgãos para debater o combate á violência nos
estádios brasileiros, algumas delas já começam a valer este ano.
Entre as
medidas, está a padronização dos procedimentos de seguranças nos estádios.
Outra é unificar o cadastro dos torcedores impedidos de ir aos estádios. O
Estatuto do Torcedor prevê que o frequentador de estádio que infringir a lei
não possa regressar á qualquer arena, conforme o disposto no artigo 13-A.
Além
disso, existe outro ponto que reforça o que já consta na lei, que é a maior
responsabilização dos clubes com a violência. Na ocasião, o ministro do Esporte
Aldo Rebelo defendeu que além de pagar multas, o clube sofra perda de pontos no
campeonato em que o episódio de violência aconteceu. Para isso, será enviada
uma proposta a CBF e ao Conselho Nacional de Esporte, que passará por analise.
Ainda a redação do Estatuto do Torcedor não deixa dúvida sobre quem deve zelar
pela integridade física do torcedor: “a responsabilidade pela segurança do
torcedor em evento esportivo é da entidade de prática desportiva detentora do
mando de jogo e de seus dirigentes”, segundo consta no artigo 14.
Agora, o
mais provável é que ao invés do clube mandar jogos longe do seu estádio em caso
de punição é que faça o jogo com portões fechados. Possibilidade confirmada por
Flávio Zveiter, presidente do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Confira a seguir a lista de medidas:
Foto: Divulgação - pancadaria entre as torcidas do Atlético - PR e do Vasco
1)
Criação de um guia de procedimento de
segurança em eventos esportivos;
2) Efetivação de um cadastro de torcedores impedidos de frequentar os estádios;
3) Orientação aos estados para criar juizados especiais do torcedor;
4) Orientação aos estados para criar delegacias especializadas do torcedor;
5) Maior responsabilização dos clubes pelos atos de violência cometidos por seus torcedores;
6) Integração das áreas de inteligência da segurança pública, que atuam em grandes eventos;
7) Melhoria dos equipamentos de segurança dos estádios;
8) Criação do Estatuto da Segurança Privada, definindo regras de funcionamento;
9) Instalação de Câmara Técnica no Ministério da Justiça para tratar da segurança em eventos esportivos.
3) Orientação aos estados para criar juizados especiais do torcedor;
4) Orientação aos estados para criar delegacias especializadas do torcedor;
5) Maior responsabilização dos clubes pelos atos de violência cometidos por seus torcedores;
6) Integração das áreas de inteligência da segurança pública, que atuam em grandes eventos;
7) Melhoria dos equipamentos de segurança dos estádios;
8) Criação do Estatuto da Segurança Privada, definindo regras de funcionamento;
9) Instalação de Câmara Técnica no Ministério da Justiça para tratar da segurança em eventos esportivos.
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